Estilos de Aprendizagem:
a forma de potencializar os treinamentos organizacionais
- 12 min de leitura
Descubra como aplicar os estilos de aprendizagem nos treinamentos organizacionais e aumente a assertividade do desenvolvimento da sua equipe.

Por que todo treinamento não funciona da mesma forma para todo mundo?
Você já participou de um treinamento que parecia ter sido feito sob medida pra você? Aquele em que tudo fazia sentido, a mensagem era clara e o aprendizado fluía naturalmente? Agora pense no oposto: treinamentos cansativos, conteúdos que não conectam e, no fim, pouca ou nenhuma retenção do que foi dito. O ponto aqui é simples: cada pessoa aprende de um jeito diferente. E quando a empresa ignora isso, joga tempo e dinheiro fora.
Neste artigo, vamos explorar como os estilos de aprendizagem impactam diretamente o sucesso dos treinamentos corporativos. Mais do que um conceito da educação formal, eles podem — e devem — ser aplicados no ambiente organizacional para turbinar a aprendizagem e gerar resultados reais.
O que são estilos de aprendizagem?
Estilos de aprendizagem são maneiras preferenciais com que uma pessoa recebe, processa e retém novas informações. Cada indivíduo tem um estilo dominante, mas a maioria de nós utiliza uma combinação deles, dependendo da situação.
Os estilos mais conhecidos são:
- Visual (ou espacial): aprendem melhor com imagens, gráficos, vídeos e esquemas.
- Auditivo: absorvem mais ouvindo explicações, podcasts e participando de discussões.
- Cinestésico: preferem aprender fazendo, experimentando e colocando a mão na massa.
- Leitura e escrita: assimilam melhor através de textos e anotações.
Mas o que isso tem a ver com sua empresa e os treinamentos? Tudo.
Estilos de aprendizagem nas empresas: a peça que faltava no quebra-cabeça
Imagine aplicar o mesmo modelo de treinamento para um time multidisciplinar, com profissionais de perfis diversos, idades diferentes e formações distintas. Esperar os mesmos resultados de todos é, no mínimo, ingênuo.
Quando os estilos de aprendizagem são levados em consideração, o engajamento aumenta, a retenção de conteúdo melhora e os colaboradores conseguem aplicar mais rapidamente o que aprenderam. Isso significa mais produtividade, menos retrabalho e maior ROI dos treinamentos.
Por que seus treinamentos podem estar falhando (e você nem percebeu)
Treinamentos padronizados demais são o erro mais comum. Slides longos, leitura de manuais ou vídeos genéricos funcionam para quem? Talvez para alguns, mas com certeza não para todos.
Outros pontos que prejudicam a efetividade dos treinamentos são:
- Falta de diagnóstico prévio sobre o perfil dos colaboradores
- Excesso de conteúdo teórico sem aplicação prática
- Formatos engessados e sem dinamismo
- Pouca personalização por área, nível hierárquico ou desafio enfrentado
A solução? Trazer os estilos de aprendizagem para o centro da estratégia de T&D.
Como identificar os estilos de aprendizagem dos colaboradores?
Essa etapa pode parecer complexa, mas não precisa ser. Aqui vão algumas formas de mapear os estilos de forma prática:
1. Aplicação de testes simples
Existem testes gratuitos e rápidos que ajudam a identificar o estilo dominante de cada pessoa. Ferramentas online ou formulários internos já são suficientes para começar.
2. Observação comportamental
Preste atenção em como os colaboradores preferem consumir informação no dia a dia. Eles anotam tudo? Ficam mais atentos a vídeos? Se movimentam durante reuniões?
3. Feedbacks pós-treinamento
As respostas sobre a eficácia dos treinamentos revelam bastante. Perguntas como “o que você mais gostou?” ou “como você aprendeu melhor?” ajudam a montar o quebra-cabeça.
Montando treinamentos mais assertivos com base nos estilos de aprendizagem
Uma vez que os estilos de aprendizagem estão mapeados, o próximo passo é ajustar a forma de entrega do conteúdo. Veja como:
Para aprendizes visuais:
- Use infográficos, mapas mentais, vídeos, quadros visuais e apresentações ricas em imagens.
- Aposte em tutoriais visuais e animações.
Para aprendizes auditivos:
- Grave áudios, podcasts internos ou promova rodas de conversa.
- Inclua momentos de perguntas e respostas e debates.
Para aprendizes cinestésicos:
- Promova dinâmicas, simulações, jogos corporativos e atividades mão na massa.
- Crie desafios práticos e estudos de caso.
Para aprendizes que preferem leitura e escrita:
- Forneça apostilas, resumos, e-books e espaço para anotações.
- Estimule reflexões escritas, diários de aprendizagem ou quizzes com feedback.
O papel da liderança na personalização do aprendizado
Líderes são peças-chave nesse processo. Eles precisam estar preparados para:
- Identificar os perfis do time
- Incentivar formatos variados de aprendizado
- Medir e valorizar as conquistas individuais de aprendizagem
A liderança precisa deixar de ser espectadora para assumir um papel ativo no processo de desenvolvimento dos times.
Estilos de aprendizagem e a cultura organizacional
Uma empresa que valoriza diferentes formas de aprender promove um ambiente inclusivo, criativo e que respeita as individualidades. Isso impacta diretamente:
- O engajamento dos colaboradores
- A retenção de talentos
- O clima organizacional
- A performance coletiva
Ou seja, treinar com base em estilos de aprendizagem é também uma estratégia de cultura e employer branding.
Cuidado com os rótulos: a ideia não é limitar, mas ampliar possibilidades
Importante reforçar: ninguém é só um tipo de aprendiz. Ao focar em estilos de aprendizagem, o objetivo não é “encaixotar” as pessoas, mas sim ampliar as possibilidades de acesso ao conhecimento. Um mesmo colaborador pode preferir um estilo em uma situação e outro em um contexto diferente.
Por isso, a chave está na diversidade de formatos. Quanto mais rica for a entrega, maior a chance de atingir diferentes perfis ao mesmo tempo.
Mensuração: como saber se a personalização está funcionando?
Assim como qualquer estratégia de RH, adaptar treinamentos aos estilos de aprendizagem também precisa ser mensurado. Alguns indicadores importantes:
- Nível de participação nas atividades
- Satisfação pós-treinamento
- Aplicação prática do conteúdo no dia a dia
- Melhoria de indicadores de performance
Esses dados vão mostrar se a abordagem está funcionando e onde ainda é possível melhorar.
Estilos de aprendizagem são a chave para treinar com inteligência
divisor de águas. Sai o modelo engessado, entra a estratégia personalizada, centrada em pessoas e voltada para resultado real.
Se você quer uma equipe que aprende mais, aplica melhor e entrega com mais qualidade, está na hora de repensar sua abordagem.
E se você quer ajuda pra fazer isso de forma estruturada, estratégica e com resultados comprovados, a Rheserva Consultoria está pronta pra caminhar ao seu lado.
Fale com a gente e descubra como transformar seus treinamentos em experiências de alto impacto!
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